Adolescentes podem tomar creatina? O que pais e profissionais devem saber
A creatina é, sem dúvida, um dos suplementos mais comentados quando o tema envolve força, energia e performance nos treinos. Além disso, não são apenas os adultos que demonstram interesse: cada vez mais adolescentes têm buscado informações sobre o produto.
Diante disso, surge uma dúvida recorrente entre pais e profissionais da saúde — afinal, será que os jovens podem utilizar creatina com segurança? E, mais importante, a partir de que idade isso seria indicado?
Se você também já se fez essas perguntas, continue a leitura. Neste artigo, reunimos as principais informações científicas e orientações profissionais a fim de responder essas dúvidas de forma clara e responsável
O que é a creatina e para que serve?
A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo e também obtida por meio de alimentos, como carnes e peixes. Ela atua principalmente como uma fonte rápida de energia durante atividades de alta intensidade e curta duração, como musculação, corrida de velocidade e esportes de explosão.
Em adultos, estudos amplamente realizados sobre a suplementação com creatina mostram seu potencial para:
- Melhorar o desempenho físico
- Apoiar o ganho de massa muscular
- Otimizar a recuperação pós-treino
Uma vez que tais benefícios têm ganhado destaque nos estudos dessa substância, surge junto a dúvida: eles se aplicam também a adolescentes?
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Creatina na adolescência: Existe evidência científica?
Nos últimos anos, alguns estudos têm investigado o uso de creatina por adolescentes, especialmente atletas de alto rendimento. Os resultados iniciais sugerem que a creatina pode ser bem tolerada por adolescentes saudáveis, desde que com orientação adequada.
Um artigo publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition indica que não há evidências de efeitos adversos significativos em adolescentes que utilizaram creatina em doses recomendadas e por tempo controlado. No entanto, faltam estudos de longo prazo e em populações mais amplas, o que exige cautela.
Creatina na adolescência: orientações de profissionais da saúde
Diversas organizações internacionais — como a American Academy of Pediatrics e a International Society of Sports Nutrition — destacam que:
- A prioridade deve ser uma alimentação balanceada e adequada à idade.
- A suplementação só deve ser considerada em adolescentes envolvidos em treinos estruturados, sob orientação de profissionais da saúde.
- O uso indiscriminado e sem supervisão não é recomendado, mesmo em produtos de livre acesso no mercado.
No Brasil, por isso, a rotulagem e a publicidade de suplementos como a creatina são regulamentadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Dessa forma, proíbe-se alegações terapêuticas ou sem respaldo científico, o que reforça a necessidade de uma comunicação responsável e baseada em evidências.
Creatina pode ser indicada em casos específicos para adolescentes?
Profissionais de saúde devem avaliar caso a caso o uso de creatina em situações específicas, como em atletas jovens com treinos intensos ou adolescentes com dietas restritivas (por exemplo, vegetarianos).
- Médicos do esporte
- Nutricionistas especializados
- Profissionais de educação física
Por isso, é essencial que os pais estejam envolvidos em todo esse processo. Além disso, é fundamental garantir que o jovem receba o acompanhamento adequado e use um produto com qualidade e procedência reconhecidas.
Creatina pode tomar com quantos anos?
Não existe uma “idade mínima oficial” definida para o uso de creatina. Porém, a maioria dos especialistas recomenda que:
- Antes dos 18 anos, é preciso avaliar qualquer suplementação com cautela.
- Até os 16 anos, a prioridade absoluta deve ser a nutrição adequada, treino bem orientado e descanso adequado.
- Se houver necessidade identificada por um profissional, a suplementação só deve ocorrer com prescrição personalizada.
Riscos do uso de creatina sem orientação
Mesmo sendo considerada seguro em adultos, o uso indiscriminado de creatina por adolescentes, sem orientação, pode trazer riscos, como:
- Consumo de doses excessivas
- Uso de produtos sem controle de qualidade
- Substituição de hábitos saudáveis pela “solução rápida” dos suplementos
- Possíveis efeitos gastrointestinais ou renais em casos de pré-disposição
Além disso, o uso sem acompanhamento pode gerar expectativas irreais em relação a desempenho físico e imagem corporal, tema sensível nessa faixa etária.
As creatinas da Clinicmais: Qualidade e confiança para um uso seguro
Embora os adolescentes só devam suplementar com creatina sob orientação de um profissional de saúde, é fundamental que escolham produtos de alta qualidade, com procedência e pureza comprovadas.
A Clinicmais adota rigorosos processos de controle e formula suas creatinas com matérias-primas selecionadas, como a Creatina Monohidratada Micronizada, que facilita a absorção e a mistura com líquidos.
Para famílias e profissionais que buscam mais segurança na suplementação, contar com marcas que prezam pela transparência e qualidade, como a Clinicmais, é um passo essencial.
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Conclusão: Informação e acompanhamento são essenciais
Adolescentes podem tomar creatina? A resposta é: depende. A legislação não proíbe o uso de creatina por menores de idade, mas profissionais de saúde devem avaliar cuidadosamente cada caso, considerando a individualidade biológica e os objetivos do jovem.
A melhor escolha sempre será aquela feita com informação, orientação e responsabilidade.
Dica final para pais e jovens
Antes de considerar qualquer suplemento, converse com um nutricionista ou médico de confiança. Pergunte, tire dúvidas, e busque sempre informações em fontes seguras.
Referências confiáveis:
Kassiane de Moura
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