Creatina faz bem para o cérebro? Veja o que dizem os estudos recentes
Tradicionalmente associada ao aumento de força e massa muscular, a creatina vem despertando o interesse da neurociência por seus potenciais efeitos no cérebro.
Pesquisas recentes indicam que esse suplemento pode influenciar positivamente funções cognitivas e a saúde mental, ampliando seu uso para além do universo esportivo.
Creatina e cérebro: O que a ciência revela
Estudos têm explorado como a creatina pode afetar o desempenho cognitivo. Por exemplo, uma pesquisa alemã observou que uma dose elevada de creatina melhorou temporariamente a memória de curto prazo e a capacidade de processamento em indivíduos privados de sono. Os efeitos foram notados três horas após a ingestão, com pico após quatro horas e duração total de nove horas.
Além disso, a creatina pode ter efeitos neuroprotetores. Estudos sugerem que ela pode auxiliar na proteção de neurônios em condições como a Doença de Parkinson e a Doença de Huntington, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses benefícios .

Creatina e saúde mental: Uma nova perspectiva
A relação entre creatina e saúde mental também tem sido objeto de investigação. Algumas pesquisas indicam que a suplementação de creatina pode potencializar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) em pacientes com depressão, promovendo melhorias no funcionamento cognitivo e comportamental.
Embora esses resultados sejam promissores, é importante destacar que os estudos ainda são preliminares. Portanto, a creatina não deve ser considerada um substituto para tratamentos convencionais, mas sim um possível complemento, sempre sob orientação profissional.
Creatina e cognição: reserva de energia para neurônios
A creatina desempenha um papel na bioenergética cerebral, atuando como reserva de energia para neurônios. Isso é particularmente relevante em situações de alta demanda energética, como durante tarefas cognitivas complexas ou em condições de estresse.
Pesquisas indicam que a suplementação de creatina pode melhorar funções cognitivas como memória, atenção e velocidade de processamento, especialmente em indivíduos com baixos níveis de creatina cerebral, como vegetarianos ou idosos.
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O que pais e profissionais devem saber sobre a creatina
Embora a creatina seja um suplemento amplamente estudado e considerado seguro para adultos, seu uso em adolescentes, por exemplo, requer cautela. A ANVISA regula a rotulagem e publicidade de suplementos como a creatina, proibindo alegações terapêuticas sem respaldo científico.
Portanto, é essencial que o uso de creatina por jovens seja avaliado individualmente, considerando fatores como idade, estado de saúde e orientação profissional.
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Onde encontrar creatina de qualidade?
Quando se trata de suplementação — especialmente em temas emergentes como a relação entre creatina e o cérebro — é fundamental escolher produtos que ofereçam segurança, rastreabilidade e qualidade.
A Creatina Monohidratada Micronizada da Clinicmais é desenvolvida com matérias-primas selecionadas e passa por rigorosos processos de controle. Ela é fácil de absorver, o que pode fazer diferença em situações em que o corpo precisa aproveitar melhor o suplemento.
Embora os estudos sobre creatina e cognição estejam em crescimento, qualquer uso deve considerar orientação profissional e escolha consciente. Por isso, optar por marcas com compromisso com a transparência é um passo importante para quem busca aliar informação e responsabilidade na rotina de cuidados com a saúde.
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Considerações finais
Embora muitos associem a creatina ao universo esportivo, pesquisas recentes mostram que seus efeitos podem ir além dos músculos. O interesse da neurociência por esse suplemento tem crescido justamente pela possibilidade de impacto em áreas como cognição, memória e bem-estar mental.
Ainda assim, é essencial manter o olhar crítico: os benefícios parecem promissores, mas ainda dependem de mais evidências robustas, especialmente em populações específicas. Por isso, antes de incluir a creatina na rotina com foco em saúde cerebral, vale conversar com profissionais da área e avaliar cada caso individualmente.
Informação de qualidade e orientação responsável continuam sendo os melhores aliados quando o assunto é suplementação.
Kassiane de Moura
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