Tentando engravidar? Será que o zinco pode fazer alguma diferença?

A jornada a maternidade pode ser repleta de desafios, especialmente quando a concepção não ocorre tão rapidamente quanto o esperado. Nesse contexto a atenção à saúde nutricional torna-se fundamental, e o zinco, um mineral essencial, tem sido associado em estudos à fertilidade natural.​

Se você tem enfrentado ciclos menstruais irregulares, sintomas intensos de TPM, então é natural buscar alternativas que possam auxiliar nesse processo. O zinco é um entre os diversos nutrientes que desempenham papéis essenciais na saúde reprodutiva feminina. Mas será que ele realmente faz diferença?​

O que é zinco quelato?

O zinco quelato é uma forma de zinco ligada a aminoácidos (como glicina), o que aumenta sua biodisponibilidade, ou seja, sua capacidade de ser absorvido e utilizado pelo organismo.

Essa forma é geralmente recomendada por médicos e nutricionistas por oferecer uma absorção mais eficiente e menor risco de irritação gastrointestinal, fatores favoráveis para suplementação diária.

O papel do zinco na fertilidade feminina

O zinco é um mineral essencial envolvido em inúmeras funções no organismo, inclusive o sistema reprodutivo. Estudos indicam que a deficiência de zinco pode estar associada a distúrbios na ovulação e à infertilidade feminina. 

Além disso, o zinco possui propriedades antioxidantes que podem proteger as células reprodutivas contra danos oxidativos, contribuindo para a saúde dos óvulos e do endométrio.

O zinco, portanto, é um mineral que pode atuar em diversos processos biológicos, como:

– Síntese hormonal: contribui para o funcionamento normal da síntese de hormônios.

– Divisão celular: fundamental para a formação e renovação das células.

– Equilíbrio metabólico: participa de reações enzimáticas que auxiliam no metabolismo corporal.

Manter níveis adequados de zinco é importante para o equilíbrio geral do organismo, incluindo funções relacionadas ao bem-estar feminino.

O que dizem os estudos sobre zinco e fertilidade?

1. Zinco e ovulação

Um estudo publicado no Medicinal Library of Medicine mostrou que mulheres com níveis adequados de zinco tinham ciclos menstruais mais regulares e maior probabilidade de ovulação espontânea.

2. Zinco e TPM

A tensão pré-menstrual (TPM) é caracterizada por um conjunto de sintomas físicos e emocionais que surgem antes da menstruação. Nesse contexto, o zinco pode desempenhar um papel relevante na modulação desses sintomas, uma vez que influencia tanto a produção de neurotransmissores quanto a regulação hormonal. Além disso, alguns estudos sugerem que a suplementação de zinco pode contribuir para a redução da intensidade de sintomas como irritabilidade, inchaço e dores.

3. Zinco e hormônios reprodutivos

Outra pesquisa, realizada com mulheres em idade fértil, sugestionou que a suplementação com zinco aumentou os níveis de FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que atuam diretamente na maturação dos óvulos e no controle do ciclo menstrual.

4. Zinco e antioxidantes

Além disso, o zinco tem uma potente ação antioxidante, o que pode auxiliar na proteção dos óvulos contra os danos causados pelos radicais livres. 

Por que escolher o zinco quelato?

Embora existam diversas formas de zinco no mercado (como o sulfato ou o óxido de zinco), especialistas apontam que o zinco quelato é a forma mais eficiente para suplementação oral, especialmente em questões relacionadas à fertilidade.

Seus principais diferenciais são:

• Alta absorção intestinal (biodisponibilidade superior);
  
• Menor interferência gastrointestinal;
  
• Maior eficácia com menor dosagem diária;
  
• Estabilidade no organismo mesmo na presença de outros minerais.
  

Obter zinco na alimentação é suficiente?

Embora seja possível obter zinco por meio da alimentação (em alimentos como carne vermelha, castanhas e sementes), estudos apontam que parte da população não atinge as quantidades ideais apenas com a dieta — especialmente mulheres vegetarianas, veganas ou com síndromes intestinais, como a síndrome do intestino irritável.

Por isso, a suplementação com zinco quelato pode ser indicada como estratégia complementar, com acompanhamento profissional.

Quem pode incluir o Zinco Quelato na rotina?

• Mulheres que buscam fortalecer o equilíbrio metabólico e a síntese hormonal;
• Pessoas que desejam manter a divisão celular e a renovação dos tecidos em dia;
• Mulheres que buscam suporte nutricional para o bem-estar geral;
• Pessoas que desejam reforçar a proteção antioxidante do organismo;
• Mulheres que cuidam da saúde de forma preventiva e equilibrada.

Lembrando que gestantes e lactantes sempre devem procurar orientação profissional com seu médico antes de qualquer tipo de suplementação.

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Conclusão

O zinco desempenha um papel significativo na saúde feminina, podendo influenciar a ovulação e a função hormonal. Embora a suplementação possa ser benéfica em casos de deficiência, é crucial abordar a fertilidade de forma holística, considerando todos os aspectos da saúde. Se você está tentando engravidar, converse com seu profissional de saúde sobre a possibilidade de avaliar seus níveis de zinco e outras estratégias para apoiar sua jornada rumo à maternidade.

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