Saiba a historia de como o whey protein surgiu, evoluiu e se tornou o suplemento mais consumido do mundo. História, curiosidades e seu papel na saúde atual.
Se a rotina já envolveu treinos, alimentação balanceada ou orientação nutricional, é bem provável que alguém tenha mencionado o suplemento whey protein — ou até mesmo que você já o tenha usado. Apesar de sua popularidade, pouco se comenta sobre a história por trás dessa proteína, que passou de resíduo da indústria queijeira a protagonista nas áreas de saúde, esporte e longevidade.
Ao longo deste conteúdo, você vai acompanhar toda essa trajetória — desde a Antiguidade até os dias atuais — e, além disso, entender de que forma o whey protein conquistou credibilidade científica, ganhou a confiança dos profissionais e, consequentemente, passou a ocupar espaço constante nas prateleiras.
A origem do whey: muito antes das academias
De acordo com relatos históricos, por volta de 500 a.C., gregos e romanos já utilizavam o soro do leite — o “whey” — para fins terapêuticos. Naquele período, médicos e curandeiros, por sua vez, consideravam o líquido extraído durante a fabricação do queijo um digestivo eficaz e, por isso, o recomendavam como parte de tratamentos naturais.
Durante séculos, no entanto, esse soro foi visto como descarte. Embora contivesse proteínas de alto valor biológico, como a beta-lactoglobulina e a alfa-lactoalbumina, era utilizado apenas na alimentação animal ou descartado. Curiosamente, essas mesmas proteínas se tornariam, futuramente, alvos de pesquisas clínicas importantes.
Quer saber mais sobre esse suplemento?
Descubra também: Tipos de Whey: Qual é o melhor para você?
Primeiros avanços científicos
Entre os séculos XVII e XVIII, o avanço da ciência dos alimentos e da química proporcionou novas observações. Em 1773, Carl Wilhelm Scheele registrou o processo de separação do soro do leite — um marco na história do whey protein, ainda que não intencional.
Mais tarde, em 1931, uma patente registrada pelo alemão Gerhard Hannappel oficializou o processo de extração e purificação do whey. A partir disso, tornou-se possível incorporar o ingrediente em formulações clínicas e expandir seu uso para além da indústria laticinista.
O uso clínico: nutrição, idosos e recuperação
No início do século XX, hospitais e centros de recuperação começaram a incluir o whey protein nas dietas de pacientes. Por apresentar perfil leve, digestão rápida e absorção eficiente, a proteína passou a beneficiar idosos, pessoas em recuperação cirúrgica e indivíduos com dificuldades nutricionais.
A partir das décadas de 1950 e 1960, os pesquisadores começaram, então, a estudar com mais profundidade as propriedades antioxidantes, imunológicas e anabólicas do whey protein. Como resultado dessas descobertas, os profissionais da nutrição clínica passaram a recomendá-lo cada vez mais como um ingrediente funcional e estratégico para a promoção da saúde.
A explosão no universo esportivo
Com a crescente popularidade da musculação e dos treinos de força nas décadas de 1970 e 1980, o interesse por estratégias nutricionais que otimizassem a recuperação muscular também aumentou significativamente. Nesse contexto, o whey protein ganhou destaque, já que é rapidamente absorvido e contém uma alta concentração de aminoácidos essenciais, especialmente a leucina. Por esse motivo, passou a ser amplamente reconhecido como uma das melhores opções para o pós-treino.
Naquele momento, surgiram os primeiros suplementos em pó com whey — ainda com sabor limitado, mas com alto valor funcional.
Década de 1990: diversificação e novos formatos
A partir dos anos 1990, com o avanço das tecnologias de filtragem, tornou-se possível desenvolver diferentes versões do whey protein. Cada uma dessas variações, por sua vez, passou a atender perfis específicos de pureza, digestibilidade e necessidades de público, ampliando ainda mais as possibilidades de uso do suplemento.
- Whey Protein Concentrado (WPC): até 80% de proteína, com pequenas quantidades de carboidratos e gorduras.
- Whey Protein Isolado (WPI): filtrado para alcançar até 95% de pureza, ideal para intolerantes à lactose.
- Whey Protein Hidrolisado (WPH): pré-digerido por enzimas, facilitando a absorção e reduzindo reações alérgicas.
Essas variações permitiram o uso do suplemento em públicos antes não atendidos, como idosos, pacientes imunossuprimidos, gestantes e vegetarianos.
A expansão para além do universo fitness
Ao longo do tempo, o whey protein deixou de ser utilizado exclusivamente por academias e atletas. Gradualmente, sua aplicação também passou a ser incorporada a outras áreas da saúde, especialmente devido aos benefícios amplamente reconhecidos em contextos como:
- Dietas vegetarianas e ricas em proteína de alta biodisponibilidade
- Nutrição geriátrica e prevenção de sarcopenia
- Recuperações clínicas e reforço imunológico
- Fortificação de alimentos como barras, cookies e shakes
De acordo com estudos recentes, o whey protein auxilia na manutenção da massa magra, na regulação glicêmica, no equilíbrio do microbioma intestinal e no envelhecimento saudável.
Dica extra:
Veja também: Dores após o treino: como reduzi-las e recuperar os músculos mais rápido
Por que o whey protein é tão valorizado?
Diferentes razões explicam sua relevância. O whey protein contém todos os aminoácidos essenciais, apresenta digestão rápida e é amplamente biodisponível. Seu alto teor de BCAAs, especialmente leucina, favorece a síntese proteica e a recuperação muscular.
Além disso, frações bioativas presentes no whey — como imunoglobulinas e lactoferrina — contribuem para a imunidade, especialmente quando há estresse físico ou vulnerabilidade imunológica. Por fim, trata-se de um suplemento versátil, que pode ser incluído em diferentes momentos do dia, adaptando-se a diversas estratégias nutricionais.
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A Hilê Indústria, responsável pela produção do whey protein da ClinicMais, controla todas as etapas — desde a escolha da matéria-prima até a entrega final. Dessa forma, a marca garante:
- Rastreabilidade por lote e laudos técnicos de qualidade
- Produção própria seguindo a RDC nº 243/2018 da ANVISA
- Rótulo claro, sem alegações indevidas ou aditivos desnecessários
- Fórmulas concentradas com alta digestibilidade e sabor agradável
Cada versão da linha Whey Mais atende necessidades específicas:
Para performance e ganho muscular
Whey Mais Concentrado
Oferece proteína de alta qualidade, com BCAAs e rápida digestão. Indicado para quem busca crescimento muscular, recuperação eficiente e suporte ao desempenho físico.
Whey Mais 100% Concentrate
Formulado com proteína de alto valor biológico, é ideal para complementar dietas proteicas com foco em recuperação e performance.
Para digestão mais leve e melhor tolerância
Whey Mais Isolado
Esta versão combina exclusivamente proteína isolada do soro do leite (WPI) e atende quem busca rápida absorção, baixo teor de lactose e suporte à saúde muscular. Ela contém lactose e não contém glúten.
Para estética e nutrição feminina
Whey Mais Ella Isolado + Colágeno
Combina WPI com peptídeos bioativos de colágeno e vitaminas do complexo B. Apoia a saúde da pele, recuperação muscular e metabolismo energético. Contém lactose. Não contém glúten.
Para longevidade e composição corporal
Whey Mais Pleno Isolado com BODYBALANCE®
Formulado com colágeno bioativo da GELITA AG, contribui para o ganho de massa magra, redução de gordura e fortalecimento das articulações. Ideal para adultos ativos. Contém lactose. Não contém glúten.
Conclusão
A trajetória do whey protein comprova que a combinação entre ciência, tradição e inovação pode transformar um simples resíduo em um dos pilares da nutrição moderna. De ingrediente marginalizado à proteína mais estudada do mundo, seu caminho foi marcado por evidências clínicas, aplicações versáteis e segurança comprovada.
Ao escolher um suplemento proteico, é essencial considerar não apenas o preço ou o sabor, mas também a procedência, a transparência e o comprometimento com a saúde. Com rastreabilidade, rigor técnico e produção própria, a ClinicMais entrega tudo isso — e com confiança.
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Autor:
Kassiane de Moura
